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Bruno Reis defende cachês do Virada Salvador ao rebater críticas

Prefeito afirma que valores vêm de parcerias e destaca impacto econômico e social

Por: Redação

28/12/202512:30

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), saiu em defesa dos cachês pagos aos artistas que integram a programação do Festival Virada Salvador 2026. Durante coletiva de imprensa na abertura do evento, neste sábado (27), o gestor afirmou que os valores são justificados pelos benefícios gerados para a cidade e esclareceu que os recursos não saem diretamente dos cofres municipais.

Coletiva de imprensa de Bruno Reis
Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

De acordo com a prefeitura, mais de R$ 13 milhões serão investidos no pagamento de cachês para mais de 20 atrações que se apresentam até a próxima quarta-feira (31), na Arena O Canto da Cidade, no bairro da Boca do Rio. Segundo Bruno Reis, o financiamento ocorre por meio de parcerias com a iniciativa privada, reduzindo o impacto no orçamento público.

Para ele, o evento ajuda a movimentar setores como turismo, comércio e serviços, além de proporcionar momentos de confraternização no encerramento do ano.

“Foi um ano difícil para muita gente, com desafios em diversas áreas. A festa oferece um momento de alegria e descontração, ajudando as pessoas a fechar um ciclo e iniciar outro com mais esperança”, afirmou o gestor.

 

Maiores cachês do festival

 

Os valores pagos aos artistas foram divulgados pela administração municipal por meio do Diário Oficial do Município (DOM). No topo da lista aparecem a dupla sertaneja Jorge e Mateus e a cantora Ivete Sangalo, que receberão R$ 1 milhão cada.

Jorge e Mateus se apresentam em um dos últimos shows antes da pausa anunciada na carreira para 2026. Já Ivete Sangalo será responsável por comandar a contagem regressiva da virada do ano, no dia 31.

Na sequência, o DJ Alok figura entre os maiores cachês, com R$ 850 mil, seguido por Simone Mendes, Nattan e Mari Fernandez, que recebem R$ 800 mil cada.

 

Menores valores pagos

Enquanto os maiores cachês ficam concentrados em nomes do sertanejo e do pop, artistas ligados à cultura baiana aparecem entre os menores valores do festival. O Olodum terá cachê de R$ 160 mil, enquanto o cantor Edson Gomes receberá R$ 180 mil para abrir a programação do domingo (28).