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Reestruturação dos Correios pode levar 15 mil funcionários à demissão

Mil agências estão previstas para encerrar as atividades

Por: Redação

29/12/202514:35Atualizado

O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, deu detalhes do plano de reestruturação da estatal que, entre outras ações, prevê demissão voluntária que pode atingir até 15 mil funcionários da empresa. A proposta foi divulgada durante coletiva de imprensa em Brasília, nesta segunda-feira (29).

Foto Reestruturação dos Correios pode levar 15 mil funcionários à demissão
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

De acordo com Rodon, o plano prevê uma série de ações voltadas para reduzir gastos e aumentar a receita dos Correios. Entre as ações, a empresa propõe um plano de demissão voluntária, parceria com a iniciativa privada e o fechamento de unidades em todo o país estão entre as medidas que serão tomadas pela diretoria. 

Reestruturação 

A previsão é que 10 mil desligamentos ocorram em 2026 e os outros 5 mil sejam realizados em 2027. Além disso, o fechamento de mil unidades em todo o país e a ampliação da parceria com a iniciativa privada. 

Durante o pronunciamento, Emmanoel Rondon disse que o Plano de Reestruturação terá três fases e vem sendo implementado de forma gradativa desde 2025 até 2027. 

Empréstimo bilionário

Na última sexta-feira (26), os Correios firmaram um contrato de empréstimo no valor de R$ 12 bilhões com cinco bancos: Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. 

Porém, apesar da alta quantia, Rondon disse nesta segunda (29) que a estatal precisará de um novo empréstimo no valor de R$ 8 bilhões para seguir com o plano de reestruturação em 2026. O acordo conta com a autorização do Tesouro Nacional e da União. No curto prazo, a quantia servirá para quitar compromissos em atraso e dívidas acumuladas pela empresa.