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Quatro beneficiados pela saidinha voltam à prisão por violência doméstica

Todos os suspeitos foram encaminhados para delegacias da Polícia Civil

Por: Redação

26/12/202516:20

Quatro homens que deixaram a prisão por meio da saída temporária voltaram a ser detidos entre terça-feira (23) e quarta-feira (24) após se envolverem em episódios de violência doméstica em cidades do interior de São Paulo. Os casos foram confirmados pela Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP-SP) nesta quinta-feira (25).

Foto Quatro beneficiados pela saidinha voltam à prisão por violência doméstica
Foto: Divulgação/SSP-SP

Em Sumaré, um homem de 29 anos foi preso apenas um dia após sair do sistema prisional. Segundo a Polícia Militar, ele ameaçou matar a companheira com uma faca durante uma discussão e arremessou uma pedra contra o rosto da vítima. Após fugir do local, retornou à residência e acabou localizado pelos policiais. A mulher precisou de atendimento médico e permaneceu em observação.

Outro caso ocorreu em Pirangi, onde um homem de 43 anos foi detido depois de ameaçar a companheira para exigir dinheiro. De acordo com o relato da vítima, o valor seria utilizado para a compra de drogas. A Polícia Civil informou que o suspeito estava em liberdade por conta da saidinha temporária. Uma faca foi apreendida na ocorrência.

A SSP-SP também registrou a prisão de um detento que cumpria pena por roubo e havia sido liberado no mesmo dia. Ele foi detido após ameaçar de morte a ex-companheira dentro de um hospital municipal. Conforme o boletim de ocorrência, o homem telefonou para a vítima logo após deixar a prisão e, em seguida, foi até a unidade de saúde para reiterar as ameaças, sendo preso em flagrante.

O quarto episódio foi registrado em Cândido Mota. Um beneficiário da saída temporária foi preso após invadir uma chácara com a intenção de cometer roubo. Durante a ação, ele se envolveu em agressões e ameaças contra um casal que tentou impedir o crime e ainda resistiu à abordagem policial.

Todos os suspeitos foram encaminhados a delegacias da Polícia Civil e permanecem à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia. As vítimas receberam orientações sobre a solicitação de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.